segunda-feira, 5 de agosto de 2013

kátharsis

"A arte de perder não é nenhum mistério
tantas coisas contém em si o acidente
de perdê-las, que perder não é nada sério.
Perca um pouco a cada dia. Aceite austero,
a chave perdida, a hora gasta bestamente.
A arte de perder não é nenhum mistério.
Depois perca mais rápido, com mais critério:
lugares, nomes, a escala subsequente
da viagem não feita. Nada disso é sério.
Perdi o relógio de mamãe. Ah! E nem quero
lembrar a perda de três casas excelentes.
A arte de perder não é nenhum mistério.
Perdi duas cidades lindas. Um império
que era meu, dois rios, e mais um continente.
Tenho saudade deles. Mas não é nada sério.
Mesmo perder você ( a voz, o ar etéreo, que eu amo)
não muda nada. Pois é evidente
que a arte de perder não chega a ser um mistério
por muito que pareça muito sério."

(Elizabeth Bishop)


A história da minha Catarse!


Um breve estranho, conhecido de pouco tempo, abordado cordialmente e assustadoramente em um "rodízio" de vidas vazias, zona sul, norte ou noroeste de grandes pequenas cidades, podia-se conhecer qualquer pessoa em 7 bilhões de habitantes, mas é como quando alguém esbarra em você e você troca um olhar súbito e nunca mais vê aquele alguém que te chocou por 3 segundos, mas a menina de cabelos vermelhos que fala muito sobre coisas engraçadas e gosta de falar pouco de si, não esperou os 3 segundos , ela segurou o braço e disse, "ei pequeno estranho, dê-me seu telefone", e cordialmente em reciprocidade mútua , retribui com grande zelo e simpatia a faísca esperançosa de poder um dia encontrar aquela pessoa.



PS. Sr. X.  Schauffert 




Em agradecimento ao cosmos .







http://pt.wikipedia.org/wiki/Cosmos



http://pt.wikipedia.org/wiki/Catarse